Hopenhaga-Uma esperança!!!
"If there must be trouble, let it be in my day, that my child may have peace". Esta frase de Thomas Paine reflete bem o que os pais e ( futuros pais) querem para os seus filhos.
[Khloe Kardashian] |
Em Dezembro foi notícia a Conferência das Nações Unidas para as Alterações Climáticas na cidade de Copenhaga, Dinamarca. Esta conferência tinha como objectivo assinar um acordo com diversos países para a redução das emissões de CO2 e consequentemente construir um futuro melhor para o nosso planeta! Pode-se considerar que a conferência foi um sucesso pelo número de países que aderiram (cerca de 170 países) e não pelo o que realmente se conseguiu. Esta é uma pequena introdução para o que pretendo falar nas próximas linhas.
Esta conferência parece vir um bocado tarde, na minha opinião. É certo que esta conferência só foi realizada porque o protocolo de Quioto para as alterações climáticas irá “caducar” em 2012 e é de louvar todas as mudanças que temos conseguido, entre elas, o livro vermelho das espécies, as proibições à caça/pesca de animais em extinção, a criação de veículos de baixo consumo e até mesmo os ecopontos. Contudo, parece pouco, comparado com o problema que temos em mãos. As alterações climáticas há muito que deixaram de ser um mito, porque temos vistos as tempestades de poeiras na Austrália, as monções fora de época na Índia e mesmo o nosso pequeno Cabo Verde que quase não chovia parece que acordou para as tempestades. Eu não sei quanto a vocês mas, apesar de o tema “alterações climáticas” ser já bastante antigo, sinto que as pessoas se têm preocupado com este tema há muito pouco tempo. E mesmo assim, ainda oiço pessoas a comentar que as previsões feitas pelos cientistas não são nada mais do que exageros e mentiras. Como é que com tudo o que tem acontecido continuamos a ter estes pensamentos? No meu entender, já não são previsões, são realidades… mas corrijam-me se estiver errada.
Por outro lado, faço parte daquela minoria pessimista que responde “ nada a fazer!” quando perguntam “alterações climáticas?”. Senão vejamos:
“Viver sem o telemóvel, desligá-lo à noite? Não me parece! E se for importante?!”
“Desligar o computador, quando posso hiberna-lo?! Vou estar fora por meia hora!”
Estas são pequenas coisas com as quais, eu, estudante, já não consigo viver, mas se pensarmos nas pessoas que pretendem comprar carro e casa, não vão optar por um carro eléctrico ou a gás natural ou uma casa com energia solar. Não porque não querem mas sim devido ao dinheiro que tinham de “desembolsar” para adquirir tais bens! Os preços dos carros e de adaptações às casas para permitir baixo consumo de energia chegam a ser… artigos de luxo! Se o que se pretende é que as pessoas pensem no planeta e adquiram estes produtos, as empresas deviam criar um período do ano em que as aquisições destes produtos estejam mais em conta para os bolsos dos que não pertencem à classe “hollywoodesca”. Uma espécie de saldo para o planeta. Seria uma forma de sensibilização, afinal existe dia do planeta, hora do planeta, portanto saldos do planeta não é assim tão absurdo quanto parece, certo?! Dado que não é possivél, ou ainda não se lembraram de tal coisa (exijo direitos de autor…) é dificil pensar que vamos conseguir travar este drama porque somos já muito egoístas para abdicar de certas coisas do dia-a-dia pelo planeta e desligar as luzes da Torre Eiffel ou do Cristo-Redentor por 1 minuto num dia qualquer não vai ajudar a fechar o buraco do Ozono que “aceleramos” ou ajudamos a criar lá em cima. Digo “ajudamos/aceleramos” porque também tenho consciência que a Terra muda e que neste processo é normal haver alterações climáticas. Um exemplo disso é a Idade do Gelo.
Talvez, tudo o que se tem feito até hoje, dê em algo…sou a minoria pessimista, já tinha dito. Assim, que Copenhaga seja Um “Hopenhaga”, como alguém um dia disse, que seja um início de uma nova Era para o planeta. Que consigamos criar uma comunidade global que vai obrigar os nossos líderes a tomar melhores decisões para a crise climática e que nesse processo consigamos resolver a crise económica. E que… consigamos chegar a tempo de salvar o planeta!
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