Surfer girl, unknown |
Sinto-me atada, Hoje acordei e não era eu, era alguém angustiado, a pedir a todos os santos que fosse sábado, que fossem 6 da matina de um dia ensolarado, que o telemóvel estivesse a tocar e estivesse alguém do outro lado a dizer: " Onde andas?"; "Estamos atrasados!".
Nessa altura eu saltava da cama, a minha mochila à porta desde a noite passada. A barrinha de cereais na mesa de cabeceira. O biquíni e...a prancha no carro.
Pedi que fosse dia de surf, no meu spot com o pessoal, que a caminho falássemos das nossas quedas, dos namoros, das músicas que mais gostamos, das maluquices nos campeonatos.
Sinto-me angustiada, preciso de ar, preciso do mar! Estou de ressaca, tal qual um dependente de uma coisa qualquer proibida. Mas o meu vício não é proibido, só é-me impossível agora...porque aqui não tenho o meu spot, os meus colegas da loucura de correr ondas. Não tenho nem sequer tempo no meio desta correria para ir lá ver o mar...só ver! Encontrar alguém sentado na areia e assim como eu...ser novato nesta cidade e assim nesse bocadinho travasse conhecimento e ganhasse um novo spot, um novo companheiro de ondas. Novos amigos. Novas histórias e uma carrinha pão de forma...
E quem disse que preciso fazer um take off? um stand-up? Nada disso...preciso de ver o mar, de sentar na prancha virada para o horizonte, de ver os sets entrar, de pensar vou nesta ou espero a próxima? e... espero a próxima, porque na verdade só quero sentir o embalo, sentir a àgua nos pés descalços, de deitar na prancha e desenhar nas nuvens, de cantar para o mar enquanto as ondas não vêm...só preciso de água cristalina, de uma prancha...e por hoje a felicidade estaria completa.
Nessa altura eu saltava da cama, a minha mochila à porta desde a noite passada. A barrinha de cereais na mesa de cabeceira. O biquíni e...a prancha no carro.
Pedi que fosse dia de surf, no meu spot com o pessoal, que a caminho falássemos das nossas quedas, dos namoros, das músicas que mais gostamos, das maluquices nos campeonatos.
Sinto-me angustiada, preciso de ar, preciso do mar! Estou de ressaca, tal qual um dependente de uma coisa qualquer proibida. Mas o meu vício não é proibido, só é-me impossível agora...porque aqui não tenho o meu spot, os meus colegas da loucura de correr ondas. Não tenho nem sequer tempo no meio desta correria para ir lá ver o mar...só ver! Encontrar alguém sentado na areia e assim como eu...ser novato nesta cidade e assim nesse bocadinho travasse conhecimento e ganhasse um novo spot, um novo companheiro de ondas. Novos amigos. Novas histórias e uma carrinha pão de forma...
E quem disse que preciso fazer um take off? um stand-up? Nada disso...preciso de ver o mar, de sentar na prancha virada para o horizonte, de ver os sets entrar, de pensar vou nesta ou espero a próxima? e... espero a próxima, porque na verdade só quero sentir o embalo, sentir a àgua nos pés descalços, de deitar na prancha e desenhar nas nuvens, de cantar para o mar enquanto as ondas não vêm...só preciso de água cristalina, de uma prancha...e por hoje a felicidade estaria completa.
I need my waves!!!
[Tenho que preparar os meus pais para lhes dizer que vou voltar ao surf. Fim de quarentena. Já não posso mais...]
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